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SEXO

por Olha os gajos, em 29.05.18

Já não preciso escrever mais nada porque já atraí a vossa atenção só com o título, certo?

 

Bem, vamos falar de SEXO.

 

O assunto que para muitos é delicado e para outros é naturalíssimo domina os temas de discussão desde que Adão sentiu arrepios quando viu Eva pela primeira vez. Todos sabemos que estava um dia de sol e céu limpo porque já vimos as ilustrações, portanto não devia ser do frio.

Na minha opinião pessoal, o sexo devia ser falado tão facilmente nas escolas e noutros espaços públicos educacionais como a rapidez com que uma criança o coloca no seu Magalhães.

 

A partir do momento em que passamos das cartas com mulheres nuas para anúncios publicitários que abrem automaticamente em qualquer browser, não pode ser considerado um assunto Tabu. Ainda me lembro em criança, as únicas vezes que sentia arrepios com o sexo era quando ia ao mecânico com o meu pai e olhava para os calendários na parede, ou então com a minha colega Carla Susana que já era demasiado avantajada em relação às outras, mas que agora não é muito bonito de se ver.

 

Cheguei à conclusão que a indústria pornográfica é extremamente vasta, daí ter uma procura muito grande, porque tem para todos os gostos e feitios. Noutro dia o Rafael mostrou-me um papa-formigas que papava de tudo menos formigas. Se calhar fui demasiado impróprio agora…Mas não íamos falar normalmente sobre isto?

 

Uma das partes que eu acho interessantíssima, mas só para os outros, é o sadomasoquismo. É realmente inacreditável que um homem ou uma mulher se sujeitem durante uma relação sexual às práticas usadas em 1500 a.C. no Egípto para se construírem pirâmides. Sempre que ouço falar nisso, lembro-me da falta que essa malta faz nos circos para substituírem os pobres coitados dos leões que tudo o que querem é paz e sossego e nada de chicotadas. Parece que já estou a imaginar um PSP a algemar um sujeito com esses hábitos e ele começar a contorcer-se todo e ficar todo molhado.

 

Fora tudo isso, o sexo é importantíssimo numa relação, principalmente quando há uma discussão antes. Para além da procriação, serve também como um desporto em casal. Já experimentaram realizar o Kama Sutra do inicio ao fim? O casal que o conseguir realizar todo, está automaticamente autorizado a representar a Rússia nos jogos olímpicos. Mas cuidado com o que pedem na farmácia, pode acusar.

 

Por falar em farmácia. Já alguém experimentou aquele aparelho que a mulher coloca e o homem pode ativá-lo á distância? Significa ver o futebol à vontade no sofá enquanto ela está a curtir a dela noutro compartimento de casa?

 

Cumprimentos a todos os pombinhos

 

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publicado às 11:52

Palavra de Escuteiro

por Olha os gajos, em 28.05.18

Bom dia gente boa

 

Antes de iniciar o tema de hoje quero dar um conselho aos homens solteiros:

Escolham sempre uma mulher que goste, por exemplo, de Tony Carreira. Se ela gostar disso é porque também consegue gostar de vocês.

 

Após esta longa paragem, nada melhor que iniciar com o tema do momento: o Escutismo.

 

O escutismo é do melhor que há na sociedade e no crescimento dos nossos jovens. É um orgulho poder contar com o seu auxílio nos momentos mais difíceis principalmente quando os nossos velhinhos tentam atravessar a estrada. Mas como diz o meu primo de 6 anos: “Só que não”.

 

Bem, é certo que caminham, que andam na natureza, que se preocupam com o bem-estar do próximo, que contam histórias de amor. Mas qual é o hippie que não faz isso? No entanto é muito mais renegado pela sociedade e também fuma erva.

Uma das principais razões para inscrever um filho nos escuteiros é o ganho de autonomia e eu concordo a 100%. Tenho um amigo que esteve muitos anos nos escuteiros e agora faz o que quer de uma mortalha sem precisar de ninguém.

 

O escutismo está diretamente ligado à religião católica e à meia comprida. Não sei a qual dos dois dou preferência, mas a verdade é que a meia pelo menos deve ter algum benefício nas futuras varizes. Se bem que a alegria de um padre no meio dos jovens escuteiros é igual ou maior do que a de Pedro Álvares Cabral quando descobriu as nativas brasileiras.

 

Alguém já se perguntou o que significa a “palavra de escuteiro”? A última vez que vi um dessa espécie, com os seus 8 anos, no seu habitat natural, estava a dizer a outro que tinha uma raposa em casa e que procriou (não foi bem assim que ele disse) com o seu cão e teve rapocães. Vale juramento?

 

Nem tudo é mau. Temos de ser humildes ao ponto de admitir que qualquer jovem está melhor ao sábado à tarde nos escuteiros do que num bar. Menos se esse bar tiver: bilhar, cerveja, café, bebidas brancas, cigarros, tremoços, amendoins e dê futebol na televisão.

 

 

Até logo malta da pesada

 

 

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publicado às 13:48

Missa, Páscoa e Cenas

por Olha os gajos, em 30.03.18

Caros paroquianos

 

É essencial falarmos também de assuntos delicados no nosso blog, mas que vocês nunca levarão a mal porque já toparam a minha panca. Portanto vou falar da igreja.
Na verdade eu nem sou muito religioso, sou um fraco praticante da minha religião, basicamente sou aquele que nem convocado é.
Sou como a maior parte da população portuguesa, batizado pela religião católica. Usei meias brancas nas comunhões, sabia as rezas todas, ia à missa ao domingo de manhã. Portanto cumpri os requisitos. Até que cresci.

 

Não me esqueci de algumas coisas, inclusive das atitudes do meu amigo Rafael que disse imensas asneiras à porta da igreja e eu avisei-o que Jesus ia castigar. Entretanto cresceu, abriu uma empresa, comprou um mercedes e eu continuo aqui com o meu bolinhas e sem nunca ter dito uma asneira à porta da igreja. Mas ainda não perdi a esperança que Jesus trate do Rafa.

 

Já agora, quem nunca tentou beber a água do batismo na esperança que acontecesse alguma coisa? Ou pelo menos, olhou para os dois lados e depois pôs lá a mão? Aquela sensação de fazer algo proibido. Depois chegava a casa e ficava a olhar para a mão tempos infinitos para ver se acontecia alguma coisa.

 

Como era obrigado a acordar para ir à missa ao domingo de manhã, muitas das vezes o meu pequeno almoço era uma hóstia. Tinha de ter sempre muito cuidado para não a trincar ou ainda era castigado. Já o Rafael ,enfim, parecia que tinha free pass lá dentro ou devia ser VIP e fazia o que bem lhe apetecia. Desculpa Rafael, mas eu tenho de desabafar. É que tu até as costas viravas para o altar. Eu não percebo!

 

Sem duvida que a parte que gostava mais na missa era a musical, bem mais que a parte de sentar. Sempre fui um apreciador de musica e aquele acompanhamento do órgão embeleza qualquer espaço. Acho que na missa, sempre foi o único sitio que não tive vergonha de cantar em publico. Eu e o Rafael fazíamos competições de sons graves para ver quem conseguia mais, sempre lhe ganhei, também sempre fui mais adulto do que ele. As senhoras faziam competições entre si a ver quem cantava mais alto, mais desafinado e sem errar uma única palavra, incrível. Mais afinados eram, sem dúvida, os padres e os seus “zzz”.

 

O alivio que sentia quando o padre dizia “ide em paz e que o senhor vos acompanhe” é equiparado ao acordar a meio da noite e saber que estou de folga no dia seguinte.

 

Estamos na altura da Páscoa e a única coisa que ouço na minha terra é: “este fim de semana é que vai ser”, “é o melhor do ano”, “o pessoal está cá todo”, “há festas em todo o lado”, “já comprei o leitão e o vinho”. Bem, este fim de semana para quem é católico, devia ser, supostamente, um dos mais tristes do ano e acaba por ser o contrário. Faz-me lembrar quando era mais novo e a minha mãe me dizia que ia ficar de castigo no quarto, apesar de ter lá o computador.

 

Não menos importante que o domingo de Páscoa é toda a quaresma que o antecede. Principalmente aquelas sextas-feiras em que não se pode comer carne. Isso é tudo muito bonito, mas eu não consigo abrir o mar a meio e escolher o peixe, para além de que é muito mais caro do que a carne e grande parte vem de cativeiro. Para a minha Páscoa prefiro o milagre da transformação da água em vinho.

 


Bom, este é o meu testemunho para vocês meus coríntios. E cuidado com aqueles moços que passam o batom do cieiro mais que 2 vezes seguidas.

 

30 Pai nosso e 40 Avé maria para todos os xuxus

 

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publicado às 11:53

A parvoíce dos 30

por Olha os gajos, em 29.03.18

Meus torrões de açúcar,

 

Em primeiro lugar só vos quero alertar para uma coisa. Nunca façam bôla de carne com bacalhau por ser mais barato, porque as pessoas notam a diferença. Não é que tenha acontecido comigo, porque não aconteceu, foi um tio de um amigo meu de infância que fez isso e aquilo deu grande barraca, porque ele nem as espinhas tirou.

 

Bom...e aqueles moços e moças que fazem 30 anos este ano? Estes bípedes são fáceis de reconhecer ao longe, porque há certos padrões de comportamento perfeitamente identificáveis. Sair à noite com estes marmanjos não é fácil, porque queixam-se sempre de tudo. Ou porque vai estar de rastos no dia seguinte, ou porque não deviam estar a divertir-se porque já têm 30 anos, não têm namorado/a, etc...Não há quem os aguente. Os amigos dispersam logo e a malta dos 30 acaba por ficar sozinha numa mesa a chorar, enquanto criam contas fictícias no Facebook a dizerem que nasceram em 1993, onde a foto de perfil que colocam só se vê um bocadito do nariz, porque o cabelo tapa mais de metade da cara. Foi aí que me surgiu uma ideia fantástica, que era abrir um lar para pessoas de 30 anos. Seria uma pequena cidade lá dentro só para esta raça esquisita de mamíferos. Já que estas pessoas se preocupam só e exclusivamente em casa/trabalho e trabalho/casa seria muito simples. Fazia-se um quintal na parte de fora onde poderiam trabalhar 8 horas por dia e no fim voltavam para dentro, onde teriam um sofá com chaise longue e um computador com o jogo das minas. Para aqueles que se julgam mais eruditos, haveria livros para lerem. Esta dos livros acho graça, porque andam a ler livros em cafés e bares, mas se formos a casa deles ao WC, só encontramos livros do Tio Patinhas e da turma da Mônica. 

Mas caso quisessem divertir-se ao fim de semana não haveria problema, teria um armário com bebidas, mas quase todas vinho. Sim, porque uma das facetas desta gentinha é que quando sentem que vão chegar aos 30 decidem só beber vinho, porque parece mais adulto e não faz barriga. Para além disso é mais caro, o que faz parecer que têm mais dinheiro, mas no entanto pediu 60 cêntimos a um moço de 20 anos há 3 dias atrás. Para além disso esquecem-se é que nos últimos 10 anos andaram a encher a pança com cerveja e a barriga já não tem remédio. Eu sinceramente acho que as pessoas ficam claramente mais parvas quando chegam aos 30, mas isso sou eu. No lar existiria também uma hora onde todos se juntavam em rodinha onde se apresentavam e contavam as suas histórias de há 20 anos atrás, como se tivessem 80 anos cada um! “Eu aqui há muuuuitos anos atrás metia o meu gato na cesta da bicicleta!!! Agora já não há nada disso, eram bons tempos! Também nunca mais me esqueço do dia da grande corrida...estava escuro e pouco se via, mas segui o meu instinto e lá consegui. Éramos milhões e eu cheguei em primeiro. 9 meses depois nasci! Foi incrível.”
A sério? O que não faltam aí são gatos e bicicletas com cestinha, só que ninguém mete lá o gato porque ele foge. Além disso essa história deve ter no máximo 10 anos. O Gil da Expo já tinha falecido ao tempo!
Afastem-se destas pessoas, que elas são gente ruim, que não interessam nem ao menino Jesus. Claro que há sempre aqueles que fogem à regra, tipo eu...que sou um homem espetacular, extremamente bonito, basicamente sou a prova que um ser-humano pode ser perfeito. Mas claro, a minha principal característica é a humildade. Mas isso toda a gente já sabe.

Bem, meus amigos já devem ter identificado amigos que estão na crise dos 30. Mandem-lhe uma mensagem de apoio, a dizer que é apenas uma fase que vai durar cerca de 60 anos, para os mais saudáveis claro.

 

Beijinhos e abraços meus caros.

 

P.S: Se alguém conhecer uma moça que tenha entre 25 e 33 anos, que goste de um bom vinho e de ler livros que mande mensagem privada. Não é para mim, é para um amigo meu.

 

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publicado às 12:03

Ressaca parte 1000

por Olha os gajos, em 28.03.18

Oi oi camaradas e amigas

 

Sabem porque é que o Estegossauro não se consegue deitar de costas?

Hum hum?

Porque está extinto

 

Ora bem, há dores de cabeça, gastroenterites, enjoos matinais, tonturas, febre, paragens de digestão, enxaquecas. Mas depois há a mistura disto tudo: a ressaca.

 

A ressaca, essa safada que nos atormenta ao fim de semana (ou à semana quando a coisa corre mal) é um dos piores estados a que um ser humano se sujeita pela sua própria vontade.

A necessidade do corpo encontrar o equilíbrio depois de uma noite de exagero alcoólico é comparável a um giz a riscar o quadro durante 3 horas sem que se possa pestanejar ou tapar os ouvidos com as mãos. Aquela aflição do querer ficar bem leva a que as pessoas digam, grande parte das vezes, a maior mentira do universo (a seguir à viagem à lua por Neil Armstrong): “Nunca mais bebo”.

Esta célebre frase já foi dita por maior parte das pessoas e reflete arrependimento, frustração, descontentamento por algo que o sujeito não foi obrigado a fazer e que, quase de certeza o vai repetir. E esta meus Homo Sapiens? Uma coisa é certa, tem de valer a pena.

Para percebermos o que é a ressaca, temos de entender primeiro para que se bebe álcool. O estado de espirito altera-se? as pessoas ficam mais desinibidas? mais descontraídas? podemos até dizer que se divertem mais?

Sinceramente não sei, mas mesmo que assim seja valerá a ressaca? Ou será que também já vos aconteceu acordarem de manhã, abrirem um olho desconfiados, tocarem em todas as partes do corpo e estarem completamente bem depois de uma noite de jogos olímpicos do álcool? Aí sim, sinto-me o dono do mundo. Imagino-me como o Jack e a Rose na proa do Titanic, mas a cantar “Livin la vida loca” do Ricky Martin.

 

Independentemente da ressaca, o dia seguinte a uma bebedeira é sempre riquíssimo em historias hilariantes. Tenho um amigo que há pouco tempo chegou a casa atestadinho de cerveja, deitou-se, não aguentou a pressão, urinou a cama toda, foi-se deitar na cama dos pais (com eles lá) e enfiou um vestido de dormir da mãe. MUAHAHAHAH isto não é espetacular? Então e outro conhecido que chegou a casa e apareceu-lhe a mãe à frente com vestido de dormir branco e o artista ajoelhou-se e começou a rezar a pensar que era a Nossa Senhora de Fátima? Heheh Conheço tantas destas. E as vossas? Contem lá. Podem fingir que foi um amigo de um amigo.

Para que hajam historias como estas o pessoal tem de beber uns copos. Esqueçam lá a ressaca, amanha é outro dia 😉

 

Um bem-haja a todos e cuidado com aqueles moços que se põem à chuva só para ficarem com o cabelo lambido.

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publicado às 13:00

Novos vícios

por Olha os gajos, em 24.03.18

Mekié pessoal do gueto?

 

Já alguém se apercebeu que nos filmes do "sozinho em casa" a assistente social nunca entrou em ação?

 

Bem, hoje é sobre os vícios modernos.

 

Tenho notado que a diferença de idade pouco tem a ver com os novos vícios na sociedade. Facilmente vejo crianças a jogar clash royal ou counter strike como vejo homens de "barba rija". Mas isso tem uma explicação: é altamente viciante. Passamos da geração de jogar solitário completamente solitários para nos vermos enraivecidos ou radiantes perante adversários que podem ser os nossos vizinhos do lado ou até um russo qualquer a milhares de kilometros de distancia. Quanto a enraivecido isso nunca me aconteceu...nunca parti nenhum rato depois de o atirar à parede três vezes porque um espanhol te fez headshot e eras a esperança da equipa para ganhar a partida.

Se os viciados em jogos, os chamados gamers, já só pensavam em chegar a casa para colar no ecrã de pijama vestido, imaginem o que é terem esse ecrã sempre no bolso em qualquer momento do dia. Isto era tudo muito bonito quando tínhamos tamagotchi para alimentar e eles dormiam muito e tal. Agora a coisa é séria. 

 

Há momentos do dia em que jogar no smartphone é quase uma obrigação: à espera da consulta, nas compras (enquanto se esperam 50 minutos pela namorada e ela só foi "tirar uma dúvida" à loja), no restaurante enquanto se espera pela comida e claro, o momento mais importante de todos, na casa de banho. 

Quem nunca se sentou na sanita para fazer as necessidades e passados 40 minutos já passou 5 níveis, tem as pernas dormentes e o rabo totalmente congelado? Digam seus bandidos, quem nunca? Ainda por cima, neste momento, nem a desculpa da bateria existe, utiliza-se a powerbank.

Isto piora quando, em vez de um smartphone, utilizamos um tablet. Um tablet tem um ecrã maior, podemos jogar com outra qualidade. Mas não é esse o problema, é que dá para ver filmes e séries com qualidade. E nós sabemos o que as séries nos viciam também. Em vez dos 50 minutos estamos 90, vemos dois episódios da série; o rabo já não está frio, nem sequer existe; tentamos levantar-nos e caímos para a frente sem força nas pernas; a mãe entretanto já chamou os sapadores dos bombeiros para arrombar a porta, porque vocês estão de phones e não a ouvem chamar.

Já para não falar do aumento da despesa da água e gás, porque agora há colunas à prova de água e ainda por cima wireless. O telemóvel fica no quarto e vocês levam uma playlist inteira para a casa de banho. Em vez de só ouvirem a nova música da Beyoncé acabam por ouvir toda a 5ª sinfonia de Tchaikovsky e ainda a cantam.

 

Então e as redes sociais? Aí é que o rabo torce a porca. Ficamos no facebook horas e horas e nem é a ver o perfil de ninguém. Enquanto desfolhamos o nosso feed de notícias, aparece um artigo de um jornal totalmente fidedigno que ninguém conhece a dizer que o Ronaldo traiu a Georgina com o seu agente. Nós, já a imaginar que é mentira, perdemos 10 preciosos minutos a ler a notícia até ao fim e quando lá chegámos ainda dizemos "que ridículo".

 

Bem, por hoje é tudo e cuidado com aqueles moços que vão à farmácia comprar a pilula para eles mesmos.

 

Beijinhos, abraços e props para toda a galera

 

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publicado às 13:36

As dúvidas e os forcados de Alcochete

por Olha os gajos, em 23.03.18

Estimadíssimos leitores,

Cá estamos para mais uma rábula desinteressante, de forma a animar-vos o dia, ou não...é sempre aquela incógnita para quem está deste lado!
E é nas minhas incógnitas que vos quero falar hoje.
Quantas pessoas existem que vivem sempre na incógnita e têm receio de avançar para novos projetos, ou até mesmo aquele receio de investir em algo ou alguém que nos pode proporcionar momentos bons?! Bastantes não é?
Isto leva-me a recordar o passado, onde jogávamos o fabuloso jogo “O meu sonho”! Aquela incógnita de sabermos se havíamos de beijar aquela moça que era feia como um martelo, ou se havíamos de respeitar as regras do jogo. Todos jogávamos porque havia sempre uma garota bonita, que era das melhores da escola. Basicamente éramos 5 rapazes e 2 raparigas -porque elas nunca queriam jogar- em que os rapazes ansiavam que lhes calhasse a moça jeitosa para beijar, mas calhava sempre o martelo. Mas isto 5 VEZES SEGUIDAS!! Uns desistiam, outros vomitavam com os nervos e também existiam gajos que beijavam tudo o que lhe aparecesse, até o cão ou o grilo, como o filho da professora Emília, o Alfredo. Ele tem 30 anos e já se casou 7 vezes, duas delas com um travesti. Ele não liga a nada disso, quer é ser feliz! Que grande Alfredo...
Bem, essas incógnitas continuam nos dia de hoje, onde nos deparamos com decisões extremamente difíceis. No outro dia fui a um bar em Alcochete que só vendia Sagres. INCÓGNITA!! Na minha cabeça surgiu um pequeno tornado e depois um furacão. Isto levou a uma dormência parcial de todo o meu corpo e acabei por desmaiar por segundos, devido à ansiedade de ter de escolher entre Beber Sagres ou apanhar o Alfa das 17h e chegar a tempo de beber uma Super fresquinha com uns gajos porreiros do Norte. Fiquei-me pela Sagres porque era mais barato e já eram 18h, mas arrependi-me. Isto porque estava lá o grupo amador de forcados de Alcochete e eles bebiam como póneis já grandinhos, mas não como cavalos, porque não se babavam assim tanto. Não sou de me ficar, por isso alinhei na cena deles, o que me levou a desmaiar novamente, não pela ansiedade, mas pela quantidade de álcool que ingeri naquela noite. Levaram-me para o hospital onde surgiram novamente uma quantidade de dúvidas gigante. Deveria eu levar soro e assumir que sou um menino, ou fazer-me às enfermeiras e mostrar que sou um tipo rijo e rude do Norte? Optei pela segunda opção óbvio, mas mais uma vez foi uma má decisão. Em minha defesa Também é má sorte minha. É que Ela era namorada de um forcado e eles são como os ciganos. Mete-se com um e vem a família toda atrás de ti com ancinhos e vitelitos que eles criam lá na fazenda deles. Todos juntos numa Toyota Hiace de 1992 cheia de ferrugem e pulgas. Desmaiei novamente, mas desta vez devido à porrada que levei dos forcados, das cabeçadas dos vitelos e também de uma pancada que a enfermeira me deu com um daqueles martelitos de testar os reflexos. Aleijou muito porque foi mesmo no menisco...
Eles viram autênticos touros quando estão furiosos e além disso eu estava vestido de vermelho, o que piorou para os meus lados.
Todas as minhas dúvidas desapareceram e hoje sou um homem resolvido, daí estar no Porto onde há Super, a mandar mensagens para o tal martelo do ciclo que jogava connosco -porque assim jogo pelo seguro- e vestido de azul. Assim não há forcado que me pegue e não tenho de apanhar nenhum Alfa.

E vocês? Também são daquelas pessoas indecisas ou escolhem sempre Super?

Pensem bem meus sacanas, porque pode mudar a vossa vida!
Mas tenham sempre em mente que a vida é SUPER!

 

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publicado às 16:53

Berlindes e Tazos

por Olha os gajos, em 20.03.18

E aí molecada, rapaziada do Facebook, tudo bom com vocês?

 

Tentem pensar só numa coisa (se forem homens não é difícil), tentem pensar na vossa infância e na beleza daquele tempo. A felicidade abundava e os únicos problemas que tínhamos eram relacionados com berlindes e tazos.

Ah, como eram bons aqueles tempos em que fizesse chuva ou sol usávamos sempre meia calça e camisola interior. Eu dizia camisola “anterior”, porque como eu usava a mesma dois dias seguidos relacionava o “anterior” com o dia anterior. Fiz-me entender? Não, mas também não faz mal, porque só somos dois a ler. Para além de andarmos sempre quentes ou a ferver, havia ainda o problema das roupas serem de cores berrantes ou de cores consideradas mortas, não havia meio-termo. Se calhar porque as mulheres ainda não tinham inventado aquelas cores que só elas sabem, como por exemplo, azul ciano, verde cata-vento ou amarelo-açafrão. Naquela altura ou era berrante ou não era e ponto final.

Para além disso, todas as camisolas tinham a gola apertada, ou seja, tinha o mesmo diâmetro da manga, o que nos fazia chorar de dores sempre que as nossas mães nos tiravam a camisola.

Soube de uma história de um garoto que se chamava Zé Paulo, que a mãe ao tirar-lhe a camisola, com a fricção queimou o nariz e uma das orelhas. Ouvi rumores mais tarde, que ele ele fugiu para o zona de Pombal com a vergonha de aparecer em frente aos amigos. Tentei encontra-lo através do Facebook, mas o único Zé Paulo que encontrei estava a usar gorro com orelhas e um cachecol até aos olhos. Não deu para ter a certeza se era ele ou não.

E as sapatilhas dois números acima? Que clássico. Assim dava para os próximos dois anos, segundo as mãezinhas. Esqueciam-se é que passados dois anos as sapatilhas estavam todas rotas de tanto jogar futebol com todas as pedras que encontrássemos na estrada e de mandarmos biqueiros nos traseiros dos mais totós da turma. Eu tinha sempre as minhas sapatilhas novas, mas as calças sempre coçadas na parte de trás. Nunca percebi porquê…

Mas a melhor parte era sem dúvida a das tardes livres, em que se jogavam uns berlindes e se gamavam umas chicletes na mercearia mais próxima. O dono reparava sempre, mas não tinha velocidade para nós. Se calhar era por ter a bengala longe. Comiam-se bolos até estourar e íamos a rebolar para casa mesmo à hora em que a nossa mãe chegava do trabalho.

                - Fizeste os trabalhos de casa?

                - Claro mãe, estive aqui a tarde toda.

                - Muito bem. E já lanchaste?

                - Ai isso não.

Cabia sempre mais alguma coisa, era impressionante. Rasgava-se as calças não havia problema, colocavam-se uns remendos da NASA que saíam nos cereais “Estrelitas” e as calças ficavam como novas. E adivinhem? Virava moda.

No dia seguinte era o povo todo a passar lixas nas calças e a comprar cereais. O Pedro Miguel rasgou três pares de calças de propósito, mas esqueceu-se que era intolerante à lactose e por isso nunca tinha cereais em casa, logo não tinha direito a remendos. Cereais naquela altura só com leite! Se comêssemos só cereais as nossas mães diziam logo que íamos ganhar uma doença incurável não sei onde, só para não comermos. Fomos tão enganados!

Velhos tempos em que a felicidade não se media pela conta bancária ou pelo número de amigos que se tem no Facebook, mas sim pela quantidade de berlindes e tazos que se tinha no bolso!

 

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E vocês, são da era dos tazos ou dos berlindes?

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publicado às 19:42

707 234 534

por Olha os gajos, em 17.03.18

Ora bom dia gente boa


O que é que vocês preferiam?
⦁ Andar de bicicleta a grande velocidade, sem capacete, e mandarem-se de cabeça contra um sinal STOP.
⦁ Ouvir um cd do Toy 5 vezes seguidas sem interrupções.

 

Alguém se lembra quando a programação dos 4 principais canais portugueses era decente? Quando passava ao sábado ao fim de almoço o TOP MAIS, ao domingo a Fórmula 1, durante a tarde uns filmes porreiros, à noite uns programas de comédia, Buffy a caçadora de vampiros, etc?
Ao que parece e de acordo com as estatísticas das audiências que as estações de televisão nos mostram, essa antiga programação era muito mais fraca que a atual. Foi tudo trocado por um 707 234 534, ou algo do gênero, durante programas que duram uma tarde inteira, com a mais variada música portuguesa, mas em playback.

Não era melhor ver o João Baião e o macaco Adriano a dançarem no Big Show Sic? Noutro dia liguei para esse número a pedir um episódio do Walker o Ranger do Texas, atendeu uma senhora não muito simpática, que apenas me disse “obrigado pela participação” e desligou-me o telefone na cara. A sorte dessa malta é que o Juiz Decide já acabou, senão eu queria ver.

Então isto do jogo agora é assim à fartazana? Já não bastava a Santa Casa com as suas raspadinhas? Uma vez fiquei 15 minutos a limpar os dedos de tanto raspar. Gastei 1€ e ganhei um 1€ durante 10 jogadas seguidas. Foi emocionante.

Um dos programas que ainda se aproveita é a BBC Vida Selvagem que dá ao fim da manhã, é idêntico a outro que passava na TVI numa quinta com supostas celebridades, com a exceção que no primeiro que referi, os animais são um pouco mais inteligentes, desenrascados e não rosnam tanto.

 

Um chi-coração

 

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publicado às 12:55

Cabelo ao vento

por Olha os gajos, em 15.03.18

Oi passarada,

Bom, queria falar-vos de um assunto atual que requer a nossa máxima compreensão. As pessoas ao longo da vida perdem várias coisas: dinheiro, paciência, empregos, amigos, namoradas, um ou outro telemóvel enquanto ingerem quantidades absurdas de álcool e os deixam cair na sanita. Mas há uma perda tanto ou mais importante: o cabelo.
Eu sou um exemplo. O nosso cabelo começa a ficar mais fraco e cai ao longo da idade. Além de que, como me disse a especialista da clínica de tratamento capilar, é uma perda muito grande da nossa identidade, isto pouco antes de me pedir 6000€. Mas bem, quero dizer-vos que não é uma perda, é um ganho. Agora sei que posso comprar uma moto quatro com esse dinheiro. Não fazia ideia que podia ter uma. E depois imaginem, capacete com cabelo? Ficar todo despenteado? Não obrigado, já tenho problemas que cheguem.

O que acham que vale mais perante a mulherada? Um homem abanar o cabelo e dizer “anda à praia?” Ou um homem careca (mas com capacete) a dar umas valentes aceleradelas e a perguntar o mesmo?
Para as mulheres que responderem “um homem a abanar o cabelo” posso indicar o José Cid?

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Na verdade, não ter cabelo, é por si só, uma vantagem no que respeita à descomplicação na vida do ser humano. Ao acordar, sair de casa, se está a chover, se entra no mar, se leva com fezes de pomba na cabeça. Já pensaram na poupança de tempo que a calvície nos proporciona?
É por esta razão que vou abrir uma clinica de perda de cabelo propositado. As pessoas estão cada vez mais ocupadas nas suas vidas profissionais que merecem uma melhor qualidade de vida no tempo que sobra. Os preços vão variar entre uma sandes de leitão e uma mini e uma de presunto e queijo da serra também com mini a acompanhar.

Já agora, alguém sabe a data do próximo shark tank?

 

Um abraço e um beijinho aos dois leitores

 

 

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publicado às 20:23


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